domingo, 30 de junho de 2013

É POSSÍVEL "OUVIR ESPORTIVAMENTE"?

Uma frase curta e simples que ouvi e curti: "Mulheres falam por esporte". Para quem interpreta superficialmente e maliciosamente, parece até uma ironia. Na ocasião, quem disse isso não foi um homem, nem Deus ou anjo, nem extraterrestre... então por eliminação vocês concluem: foi uma mulher! Frase curta, mas eloquente e aparentemente despretensiosa... mas acho que pretensiosamente positiva. Não posso conter minha admiração por essa frase que, com uma "carga" suave e divertida, mostra uma marcante diferença entre homens e mulheres.

Graças ao falar bem articulado das mulheres e de outras qualidades femininas, elas complementam, ensinam e ajudam os homens a serem melhores. Que bom que existem as diferenças da natureza feminina e masculina! Acho que nós homens podemos exercitar os nossos sentidos em mais do que 3 dimensões se nos atrevermos a "contemplar com os ouvidos" a fala das mulheres, sem esperar sempre a tradicional sequência início, meio e fim (conclusão). Com muita frequência, a delicada e suave voz feminina "serve como uma luva" ou "soa como música" aos ouvidos masculinos. Nossa!... eu ia escrever só umas 4 linhas...preciso parar!... me ajudem! Será que quero "escrever por esporte" agora? 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

RISADAS = MAIS EXTROVERSÃO?....MAIS EMPATIA?

              Ainda que não seja sinônimo de felicidade, o riso pode incitar a imaginação de quem o assiste a lembrar que seu "calor" abre caminho para novos "passos" nas relações humanas. Aah! o riso... uma bela defesa prática da extroversão (sonora e sem palavras!). Com uma observação sensata e equilibrada, conseguimos distinguir entre a gargalhada espalhafatosa (que tem uma presunção quase irracional de auto-promoção de idéias, ou é instrumento dissimulado de competição) e o riso extrovertido, que carrega um sutil convite à empatia.

      Algumas belas risadas ou gargalhadas, quando tem um bom motivo, poderiam ser classificadas no extremo oposto de sentimentos como ódio, raiva ou inveja. Se lembrássemos das primeiras vezes em que presenciamos risadas deste tipo, e seu silencioso poder de atrair nossa atenção e provocar uma breve paralisação na nossa percepção de tempo, talvez recordaríamos - com muito bom gosto - uma impressão que vem em seguida... a impressão de que a partir daquele momento conhecemos com mais clareza os "recursos" de bondade e talvez de empatia (me parece que sim), propriamente humanos.

     
  Essa impressão tem, além do aspecto subjetivo, algo também de muito objetivo, pois a antiga constatação e famosa frase "o sorriso é o espelho da alma", conduz nossos naturais e primordiais sentimentos a concluir que a risada também reflete nossa alma, por afinidade natural com o sorriso.

O filme de animação gráfica "Monstros S.A. (primeiro filme)", em seu final, representa monstros ganhando energia elétrica na medida em que conseguiam despertar risos ou gargalhadas de crianças. Essa idéia-chave do filme complementa uma idéia implícita que tento transmitir com esse texto, pois conhecendo melhor alguém pela risada, "alimentamos" também um tipo de conhecimento próprio, por via de identificação humana, e ficamos mais abastecidos com a "energia" de bom humor (ou dizendo de outro modo, com um bom humor mais enriquecido).

sexta-feira, 14 de junho de 2013

MÚSICA, SENTIMENTO E DIVERSÃO!

               Ouvir 1 ou 2  horas de música... talvez um bom programa numa hora de lazer. Para mim, o tempo de ouvir música, e o tempo dedicado à outras diversões - que mostro em minhas postagens - são momentos fortemente ligados ao coração, que "dizem" que os sonhos tem que ser cantados, e que existem alegrias invisíveis.

Aaah! Uma música preferida! ou várias!... com um "belo" som de saxofone ("sax" para os íntimos, e não para mim) ou mesmo de guitarra. Invadir o "universo da música" ou deixar que ele nos invada. Lembrando de esquecer ou esquecendo um pouco até da boa inquietação "de fundo" que "nos avisa", todo dia, para que não nos conformemos com o que somos.

               Conforme publicado no site www.musicoterapiasp.com, "através da música e do auxilio do musicoterapeuta a pessoa entrará em contato consigo mesma e se verá em um ambiente propício para expressar seus conteúdos internos, reestruturar-se e sentir-se mais segura." Achei importantíssimo saber isso.
               Não há momentos em que o instrumental musical parece produzir uma única linguagem e significado de realização de um projeto pessoal?.

              No refrão, não queremos cantar mais alto, alternando entre escutar o eco da própria voz ou imaginar que seu som atrai a atenção ou contagia alguém?
               No carro, os extrovertidos balançam o corpo suavemente para os lados, ao som da música, esperando que um filho ou amigo entre na "onda". Em casa, acho uma diversão inventar coreografias para os filhos, improvisando.

               Acho que a música também pode nos lembrar que há um "jugo suave e um fardo leve", e que objetivos comuns reúnem pessoas. E a curtição musical pode ser um bom elo do início de relacionamentos, ou no cotidiano de relacionamentos. 

sexta-feira, 7 de junho de 2013

BANHO... SÓ PARA O CORPO? QUE RESPONDAM OS BEBÊS!

"Um belo banho e estou novo", muitos dizem. Exagero ou modo figurado de falar, a expressão já tomou seu lugar no linguajar de muitos. Meio de higiene e refresco corporal, o banho vai mais longe ainda na vida das pessoas, pois quem julgaria louco alguém cantando no chuveiro?... mesmo que fosse o vizinho ou a sogra! As crianças se divertem, entusiasmadas com um banho numa pequena piscina.

Os bebês - no colo dos pais -, ao se aproximarem de sua banheira quase cheia d'água, vibram e se sacodem, sorridentes, dando tapas de alegria na água, com uma satisfação que faz lembrar a representação de nossos ancestrais pulando de euforia ao descobrirem o fogo ou outra invenção primitiva. Seja na infância ou na velhice, e como diria o ratinho do Castelo RáTimBum, "Banho é bom.... banho é MUITO BOM!"    

sábado, 25 de maio de 2013

MAIS VIRTUDE OU MAIS DEFEITO?

Há muito tempo li a seguinte expressão num livro: "Toda a virtude é alegre". Acredito que a verdade maravilhosa contida na frase se concretiza numa pessoa quando ela, além de perceber seus próprios dons, coloca os mesmos a serviço de outros e acredita que está servindo. Nesse caminho construtivo há outra atitude que combina e fortalece aquela já referida, que é perceber e incentivar os dons dos outros. Mas isso infelizmente é difícil, pois requer boa dose de abertura ao diálogo, paciência e principalmente no acreditar que as pessoas têm motivações diferentes. Acho que o ditado popular "As aparências enganam" pode ser um dos preferidos do tema Relações Humanas. A moda de "rir dos defeitos ou manias - reais ou imaginários - das pessoas" fica pobre ou até podre, quando comparada com a virtude "fora de moda" de se alegrar  com os dons e habilidades das pessoas.  


segunda-feira, 20 de maio de 2013

JOGAR... MAS CONTEMPLAR ALÉM DO JOGO!


Em todas as grandes produtoras de vídeo-game e de filmes, existem brasileiros contribuindo com o seu trabalho. Dado esse divulgado em entrevista na GloboNews, por Alessandro Bonfim, empresário da área de games e entrevistado na ocasião. 
O mercado de vídeo-games cresce 7% ao ano no Brasil, segundo dados da mesma emissora. Uau! que bom saber disso! Mais um fato pra mostrar que o Brasil não é só país do futebol, samba e pagode. O povo  sabe e gosta de usar a imaginação de outras formas. E acho que um jogador de games ou jogos tem um papel de ajudar o outro a variar o gosto para que possa apreciar diversos games, e mais que isso, se envolver de tal forma na diversão com colegas ou amigos que permita à sua "criança interior" vir à tona, o que traz o natural comportamento de mostrar o que se vê ou não se vê... A criança pede... a Lua... ou que o amigo saiba jogar na mesma medida que ela, ou até que o amigo imite seu comportamento. E assim, sem fazer alarde, o jogador ajudará outros a desenvolver mais do que a habilidade do jogo, mas também virtudes como a paciência, esperar a sua vez, a fortaleza, o saber descontrair, a humildade de saber perder, dentre outras. Gosto de imaginar assim que cada jogador tem mais do que um papel... tem uma missão.
  

 E lembremos que a diversão do jogo também é pensar... ter estratégia.


quarta-feira, 20 de março de 2013